#19 - por entre cidades vazias e ruas lotadas
um breve relato dos lugares que conheci na semana passada (e em uma parte dessa)
Nos últimos dias, fiz muita coisa. Não em relação ao trabalho ou á criação de conteúdo ou a nada relacionado à produtividade no geral, mas sim; viagens. Passeios. Lugares novos.
Não sei muito bem se chegam a ser viagens, levando em conta que todos os trajetos levaram menos de três horas e só passamos o dia nos lugares, sem nenhum tipo de hospedagem. Mesmo assim, foram seis dias repletos de estradas, cidades novas, fotos - muitas fotos - e tempo de qualidade com a família.
Logo no primeiro dia do “roteiro” - sim, teve um roteiro - , tive a ideia de documentar tudo para essa edição. Fotos, vídeos, talvez algumas anotações aqui e ali - não fiz esse último, mas as fotos já ajudam muito.
Por entre todos os trajetos que fizemos, conforme os dias passavam, pensei muito em como, exatamente, poderia escrever esse texto. Uma crônica? Várias crônicas? Escrever menos e colocar muitas imagens? Admito que a primeira opção se fixou na minha cabeça por um tempo considerável, mas para minha nem-tão-surpresa- assim, eu desisti dela. O texto ficaria muito longo, ou então eu teria que escrever crônicas separadas.
Caso você não tenha percebido, essa edição está um pouco diferente das outras. Vai ser um relato do que documentei nos últimos dias; sem aquela pegada mais reflexiva ou os tópicos sobre escrita sempre presentes por aqui. Como disse na edição da semana passada , vou tentar sair da zona de conforto.
Paranapiacaba (Santo André)
O primeiro dia foi, com toda a certeza, um dos melhores. Uma cidade com menos de 3 mil habitantes, a névoa que sempre está em volta e algumas exposições históricas.
Fomos em dois museus históricos na cidade: o Museu Castelinho - residência do engenheiro-chefe e gerente do tráfego de trens na Serra do Mar - e a Casa Fox - duas casas de trabalhadores geminadas que foram restauradas para divulgar as memórias individuais e coletivas dos moradores locais (tirei essa parte do google)
Os dois lugares são bem interessantes, principalmente por retratar a diferença entre a casa de um dos chefes; uma pessoa importante na cidade, e a casa de um operário. Não vou entrar em muitos detalhes sobre a história da cidade, isso vocês podem encontrar aqui.
O que eu mais me surpreendi ali foi que as ruas são muito vazias. Sério mesmo; não passa quase ninguém. O fato de eu ter ido em dia de semana ajudou nisso, mas é bem diferente daquela pressa e do grande movimento de São Paulo.
Liberdade (São Paulo)
Eu pisquei e três dias se passaram.
Como o esperado para um domingo, estava cheio. Muito lotado mesmo. Era impossível dar um passo sem tropeçar em alguém. Sem contar que tava calor. E, por incrível que pareça, não foi o pior lugar - pelo menos pra mim.
Eu já esperava que estivesse cheio; como disse, era domingo; e já queria ir na Liberdade há um tempo considerável.
Nós entramos em uma loja de comida japonesa e eu comprei um chá branco (ainda não provei, tomara que seja bom) Também tentamos ir naquela cafeteria que tá todo mundo falando; o Eat Asia (sim, aquela da Hello Kitty) , e não deu muito certo - pelo menos não naquele momento; o calor e aquela muldidão de pessoas não ajudaram muito.
Mas, mesmo com a parte ruim, quero voltar na Liberdade algum dia - durante a semana dessa vez haha. Esse ano quero conhecer mais lugares em São Paulo, pra não ficar só naquela bolha do meu bairro. Mas isso fica pra outra edição.
CONSIDERAÇÕES:
As imagens e relatos acima foram apenas alguns dos lugares por onde passei. Abaixo estão mais algumas fotos; uma pequena fração do que documentei ao longo da semana passada (e de uma parte dessa)
Espero que gostem! Comenta aí se você já foi para algum desses lugares :)

Que incrível! 💖